domingo, 8 de julho de 2012

Gerenciamento de Eventos Adversos com Medicamento

Entende-se a palavra gerenciamento como um conjunto de intervenções com atuação e desfecho.
Para o tratamento dos eventos adversos com medicamentos é necessário analisar os fatores que contribuíram para a causa do evento e acompanhar os procedimentos adotados na análise e estabelecimento das medidas corretivas e preventivas da ocorrência.
Eventos adversos com medicamentos (EAM) estão relacionados com a utilização inadequada da medicação, possivelmente relacionados com falhas nos procedimentos.
Os erros de medicação são classificados da seguinte forma:     
·         Erros de Prescrição

·         Erros de Dispensação

·         Erros de Preparação

·       Erros de Administração: dose errada via errada, medicamento errado.
Algumas das consequências relacionadas aos erros de administração de medicamentos estão descritas na literatura como, o prolongamento da internação, óbito, abandono do tratamento, aumento de gastos para o serviço e ou para o paciente.
Medidas para o controle e prevenção dos eventos relacionados à medicação são adotadas como, uma comissão de cadeia terapêutica, implementação adequada de um sistema de dispensação de medicamentos, existência de protocolos clínicos e POP´s (Procedimentos Operacionais Padrão).  
Do total dos hospitais brasileiros apenas 11,6 % possuem uma comissão de cadeia terapêutica para discutir os processos na dispensação da medicação, erros de prescrição e erros de administração.
O mapeamento do processo da assistência farmacêutica pode contribuir com o estabelecimento de medidas preventivas.
Existem também duas formas de estudar os erros relacionados à medicação:

·          Passiva: Estudar os casos notificados pelos profissionais de saúde.

·         Ativa: Busca de informações nos prontuários e auditorias, observando todo o processo.  

Referência:

MAGARINOS. Torres. R e OSÓRIO de Castro C. Gerenciamento de Eventos Adversos a Medicamentos em Hospitais. Revista Eletrônica de Administração Hospitalar. V3 n.1, jan/mar. 2007.