sábado, 12 de abril de 2014

Tecnologia da Informação e a Resistência as Mudanças

É muito comum nas empresas discutirmos em reuniões e comitês, sobre a resistência às mudanças. Este comportamento de resistência pode ocorrer nas empresas com a automatização dos processos e com a mudança dos procedimentos de trabalho.

Existem muitos livros no mercado que orientam a realização do processo de mudanças em organizações ou mudança de cultura. Porém, é necessário muito cuidado, é importante utilizar técnicas adequadas para evitar conflitos e desmotivação nos funcionários. O apoio da Diretoria e do proprietário da empresa é fundamental.

Quando estamos melhorando o sistema informatizado de uma organização e automatizando os processos, percebemos que as pessoas da organização possuem medo da mudança.

Vários fatores impedem a mudança: o medo de perder o emprego, as relações de poder,  o status, o controle da informação e a perda do conhecimento anterior.

Desta forma devemos respeitar a individualidade de cada funcionário e mostrar que o conhecimento prévio e as experiências anteriores foram muito importantes até aquele momento, mas que para alcançar a melhoria é necessário mudar o rumo, utilizando outra técnica, outro método de trabalho ou outro sistema.   

sábado, 8 de fevereiro de 2014

O HISTÓRICO DA AUDITORIA EM SAÚDE E SUA APLICABILIDADE NO SÉCULO XXI

             Realizando um levantamento bibliográfico a cerca do tema, Histórico na Auditoria em Saúde, encontramos que etimologicamente, o termo auditoria, do termo latim, audire, significa, ouvir (¹).

            Segundo Sá (²), a Auditoria nasceu antes de Cristo na antiga Suméria, mas foi no século XVIII na Inglaterra com a revolução industrial e desenvolvimento de grandes empresas que ela surgiu devido ao acompanhamento do capital investido e da taxa de imposto de renda com base no lucro.

            No decorrer da história ao verificar-se a importância da auditoria em várias aéreas, foi necessária a atualização do profissional auditor.

            Em 1965 os bancos e os investidores da bolsa de valores utilizavam a Auditoria como fiscalização contábil.

            Na saúde a auditoria passou a não ter um foco tão grande na área contábil e passou a ter um enfoque mais administrativo para a eficiência nos controles internos.

            Desta forma ela foi instituída em 1984 no Brasil, por meio da re­solução, 45 de 12 de julho de 1984, pelo extinto Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), que utiliza como um conjunto de ações administrati­vas, técnicas e observacionais, que buscavam a caracterização definida do desempenho assistencial (³).
           
            As atividades de auditoria no Instituto Nacional de Previdência Social – INPS eram realizadas pelos supervisores, por meio de apurações em prontuários de pacientes e em contas hospitalares. Nesse período não havia auditorias diretas em hospitais. A partir de 1976 as chamadas contas hospitalares transformaram-se em Guia de Interna­ção Hospitalar – GIH (4).

            As auditorias possuem algumas classificações como:

·    Auditoria de gestão de atividade de controle fiscal e contábil, de avaliação técnica da atenção à saúde.

·  Auditoria Interna ou de 1º parte, habilitada por profissionais da própria instituição que procuram avaliar a gestão.

· A auditoria externa ou de 2ª parte que é executada por auditores independentes.

· Já a auditoria de 3ª parte é a auditoria realizada por uma certificadora.

· A auditoria de contas hospitalares possui um importante papel nas organizações hospitalares especialmente no âmbito financeiro comercial, ela tem um papel relativo nas questões de custos e lucros da instituição.     

· Auditoria da Qualidade da Assistência verifica a necessidade de melhorias nos processos internos e melhoria de qualidade de vida dos pacientes.
 
Conclui-se, portanto que a auditoria em saúde é um tema novo, mas que vem ao decorrer dos últimos anos ganhando espaço no mercado. Antes numa visão na contabilidade e no aspecto econômico financeiro, mas hoje avalia a qualidade prestada aos pacientes de uma organização hospitalar, visando o lucro da instituição, mas com foco na qualidade e segurança do paciente.

REFERÊNCIAS:
 

1.    Araújo IPS. Introdução à auditoria operacional. 2ª edição. Rio de Janeiro. FGV; 2001.

2.    Sá. AL. Curso de Auditoria. São Paulo. Atlas, 1980.

3.    Rocha EEM, Silveira Filho A. Curso básico de auditoria. São Paulo. Atlas; 2001.

4.    Souza. Luiziane Agostine Alves de Souza. Dyniewicz. Ana Maria. Canestraro, Luísa. Auditoria: uma abordagem histórica e atual. Revista RAS, Vol. 12, nº 47, pág. 8-71.

 

 

domingo, 17 de novembro de 2013

Política de Segurança do Paciente, utilização da ISO 31000:2009.

    Para atender a consulta pública da Anvisa sobre a criação de Núcleo de Segurança do Paciente as organizações de saúde devem elaborar a Política de Segurança do Paciente para ajudar neste processo podemos ter como material de referência a ISO 31000.

    A ISO 31000 pode ser obtida por download, confiram:

http://gestravp.files.wordpress.com/2013/06/iso31000-gestc3a3o-de-riscos.pdf


domingo, 29 de setembro de 2013

Visão do Lucro na Saúde


          Acredito ser complexo o assunto “lucro” em hospitais, porque estamos falando da saúde da população, temos hospitais que são vinculados ao SUS, desta forma o orçamento é destinado através da Secretaria de Estado da Saúde e a palavra ideal não seria lucro mais talvez seja redução das despesas e redução de custos? Temos as parcerias com organizações filantrópicas, temos os hospitais privados que são sustentados pelos convênios, pagamentos particulares de seus clientes e fornecimento de produtos próprios.
Para a administração privada, é um desafio a obtenção do lucro, devido aos altos valores dos produtos, materiais, medicamentos e equipamentos que são utilizados na assistência, o alto custo da internação hospitalar com a assistência médica, de enfermagem e multiprofissional e a relação com as operadoras de saúde para os pagamento das contas hospitalares.
        Como se pode falar em lucro se estamos assistindo a questão social e humana, a saúde do próximo?
Acredito que a utilização do Planejamento Estratégico e o Mapa Estratégico são muito importantes para criarmos as metas organizacionais, analisarmos o desempenho dos processos e o desempenho econômico financeiro, desta forma entender melhor a perspectiva financeira e contribuir com a organização. 

Segue abaixo um artigo que encontrei pesquisando sobre o assunto.                  

Hospital e Lucro, água e óleo? Haikal Helou. http://saudeweb.com.br/voce-informa/artigo-hospital-e-lucro-agua-e-oleo/, acesso em 29/09/2013.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A Liderança é nata ou adquirida?


 
A liderança é complexa e individual, existem muitas definições que apresentam o tema como se fosse algo fácil de exercer.

Algumas características podem ser utilizadas para se tornar um líder, como por exemplo, demonstrar sabedoria no caos, ter visão e elevar a autoestima das pessoas.

Os grandes líderes são aqueles que conseguem entender os níveis elevados do espírito, como, liberdade, amor e valor espiritual.

Em contrapartida a equipe de liderados deve estar motivada e treinada para alcançar os resultados esperados pela organização, assim como o ambiente precisa ser propício.

·         Liderar é abrir caminho para o desenvolvimento da equipe.

·        Liderar é fazer com que a equipe tenha uma clara visão do futuro e desafiá-la a alcançá-lo.

·        Capacidade de influenciar pessoas, de modificar situações e de transformar realidades.

·        Existem pessoas que já têm o perfil de liderança, mas ela pode ser adquirida também, com treinamento e desenvolvimento que podem ser oferecidos pela organização.

Na enfermagem a liderança é muito importante, pois sempre há uma equipe para liderar na prestação da assistência. No exercício desta liderança existem as características de organização, delegação, treinamento e desenvolvimento.


Concluindo, existem pessoas que já possuem características que facilitam a liderança, desta forma, ela pode ser nata, por exemplo, pessoas com carisma. Pessoas carismáticas possuem seguidores de forma natural, porém a grande maioria das pessoas pode melhorar a sua liderança ou adquiri-la com o desenvolvimento da inteligência emocional, do espírito e dos relacionamentos interpessoais.  

 Referências:

1.  A Alma da Liderança. HSM Management, 33 de julho-agosto de 2002.
2.  A Liderança na Visão de Enfermeiros Líderes. Enfermagem Global. 2013, nº 30.   


domingo, 11 de agosto de 2013

Proposições da Qualidade Total

Segundo Maximiano, 2000. As proposições centrais dos três teóricos mais importantes da Qualidade Total podem ser assim resumidas ...

Deming...

  • fazer certo da primeira vez;
  • inspeção não produz qualidade.
Feigenbaum...
  • qualidade é um problema de todos;
  • para administrar a qualidade, é necessário um sistema.
Ishikawa...

  • todos os funcionários e todas as áreas da empresa respondem pela qualidade.


 

terça-feira, 30 de julho de 2013

Eficiência e Eficácia

Eficiência

A eficiência diz respeito à forma e ao meio utilizados na realização de uma atividade, que é tanto mais eficiente quanto menores forem os recursos (matérias-primas, pessoas, dinheiro e tempo).
Um serviço eficiente é oferecer ao seu cliente um atendimento de excelência, com nenhum ou o mínimo possível de erros durante o processo. Para isso é necessário não apenas uma qualidade técnica do profissional em questão, mas um gerenciamento de todas as etapas do atendimento desde marcação da consulta, o momento em que o cliente chega ao seu consultório/clínica, atendimento e pós-atendimento.

Eficácia       
Reflete na qualidade e adaptabilidade dos produtos e serviços, visando às expectativas do cliente.
A eficácia mede o grau de satisfação e o alcance dos objetivos, utilizando todos os seus recursos de forma racional, não os desperdiçando. Quanto mais eficaz for uma tarefa, maior o nível dos resultados e maior a satisfação.
 
A Satisfação dos Clientes                     

A satisfação dos clientes é a forma da empresa se manter no mercado através da conquista e da fidelização. A satisfação do cliente é alcançada quando a empresa fornece produtos e serviços de qualidade.
Se o desempenho atende às expectativas, o comprador fica satisfeito. Se excede as expectativas, ele fica encantado.

“A satisfação do cliente começa com a alta administração, servindo de modelo, falando, ouvindo, respondendo, respeitando, criando e vivendo o ambiente e deixando a porta aberta para todos os funcionários em todos os momentos” (DESANTNICK, 1995, p. 3).